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CAPÍTULO 8



O Guiado Espírito Santo no nosso caminho




"Onde o pecado abundava, a graça de Deus sobreabrnalizada 1" (Romanos 5-20). É por isso que vamos agora ver, em relação a este verso, como o Senhor pode restaurar situações desesperadas como a minha poderia ser, e ainda mais. Isto não significa, no entanto, que é necessário ter sido removido de Deus para estar mais perto dele depois. Permite, no entanto, que qualquer pessoa que o procure com um coração perfeitamente sincero, atinja a mesma dimensão que aqueles que sempre o conheceram. Por isso, nunca devemos considerar a nossa proveniência como um ganho ou uma desvantagem aos olhos de Deus, mas vir até ele de um coração ligado ao reconhecimento ilimitado, independentemente das nossas origens. Jesus falou e disse, Simão, que tenho algo para lhe dizer. "Mestre, fala",respondeu. Um credor tinha dois devedores: um devia quinhentos negadores, e o outro cinquenta. Como não tinham dinheiro para pagar, deu-lhes a dívida. Qual deles vai gostar mais?

Simon respondeu: Aquele, penso eu, ao qual ele deu mais. Jesus disse-lhe: "Julgaste-te bem, por aquele a quem lhe foi dado muito mais amores do que aquele a que lhe foi dado muito pouco.//

Se levássemos esta passagem literalmente, cairíamos sempre tão facilmente na interpretação como só alguém que sabia que os baixos do inferno podem amar a Deus mais do que qualquer outra pessoa. Na verdade, é apenas a atitude do coração reconhecer-se completamente perdido, desde que as nossas referências sejam carnais. De onde quer que viemos, todos nós viemos dos fundos baixos do inferno.

Quer tenhamos nascido de uma família cristã ou um mergulho por gerações no oculto, até que Deus reescreveu a nossa alma, estamos todos condenados à perdição. A dimensãocarnal recebida psicologicamente pode ser diferente dependendo da origem, mas se é muito semelhante ou oposta à dimensão do Espírito de Deus, permanece escrita na nossa alma a partir de dados que produzirão um erro submetido à tutela de Satanás. Este erro não será necessariamente percetível para os homens, mas para Deus, sem dúvida. Por isso, o arrependimento eo questionamento do Espírito Santo são igualmente importantes para aqueles que parecem humanamente equilibrados e sábios, como são para aqueles que são considerados insignificantes e instáveis.

É ótimo poder levar uma longa e boa existência na presença de Deus, e descansar a sua vida, o seu casal, a sua família na bênção de Deus, mas deve ser claro, no entanto, nem sempre é aquele que parece mais capaz de falar da Santidade de Deus que é mais inocente no seu coração. Muitas pessoas cujos corações estão mais ou menos secos falam de acordo com um grande conhecimento das escrituras, muitas vezes demonstrando o seu conhecimento através de numerosas citações bíblicas. Muitas vezes eloquentemente argumentam que são grandes homens em quem todos podem confiar, por terem conhecido Deus desde tenra idade, e às vezes por muitas gerações ao serviço de Deus.

A Glória de Deus repousa sobre aquele que o ama em obediência aos seus preceitos, e procura segui-lo custe o que custar. Quem preferiu a sinagoga a Deus, pode ter permanecido rodeado por um grandenúmero de ouvintes ao longo da sua vida na Terra, nas críticas aos pobres infelizes perdidos de fora, mas por vezes terá perdido a sua alma para sempre pela condenação que assim fez descansar sobre os outros. É, de facto, mais fácil usar a palavra de Deus para justificar uma dimensão carnal à qual podemos ter sido sujeitos desde tenra idade do que vivê-la no fundo dos nossos corações sem legalismo ou fundamentalismo religioso.

A dimensão do Amor de Deus em nós surge através da prática da fé e não na aprendizagem das boas regras da lei de Deus, de acordo com a interpretação que alguns podem fazer dela a que nós corrigirmos. É por isso que continuaremos a falar um pouco das minhas experiências vividas e não de regras retiradas de uma comparação religiosa, como um médico da lei de última hora poderia fazer.

Depois de um investimento pessoal da nossa parte na aprendizagem bíblica da palavra de Deus, dispensadade acordo com as principais denominações cristãs, encontramos-nos a mim e a Mary Claude, um pouco longe das principais correntes religiosas. Poderíamos dizer hoje que esta distância foi preparada antecipadamente por Deus, a fimde nos fazer viver individualmente e sem ideia externa preconcebida, a imagem de uma psicoterapia pessoal guiada pelo Espírito Santo de Deus. Esta terapia tinha começado com certos entendimentos pessoais e revelações desde o início da nossa conversão, mas depois conseguiu muito desajeitadamente no fogo do nosso primeiro amor a Deus. Poderíamos, portanto, situar o verdadeiro início do trabalho de questionamento alguns anos após a nossa conversão, por volta do início de 1991. Tínhamos celebrado um investimento pessoal de cada momento com Deus assim que o conhecemos, e já tínhamos recebido treino bíblico de chamada para o ministério de Deus naquela época. Pareceu-nos então que nada nos impediria de servir a Deus a tempo inteiro num sacerdócio tradicional de ensinar a palavra de Deus, ligado à nossa congregação. Foi então,sem confiar no próprio Deus, que nos quis trazer o seu toque pessoal, numa busca pela comunhão diária com o seu Espírito. Assim, alguns anos mais tarde, no início de 1995, quando o Senhor nos ia levar da Normandia à Provença, estava convencido de que tinha de colocar a preto e branco todo o processo empreendido, do qual já podíamos ver um grande benefício em nós, e especialmente em mim. Este livro chamar-se-ia O Efeito Boomerang, mas ao longo dos meses o entendimento foi-nos dado, que não seria publicado no início. Nessa altura, portanto, era apenas um trabalho pessoal que não veria a luz do dia publicamente. Uma ou duas tentativas de edições confirmaram isto.

Há oito anos, e o que escrevi para mim, vejo agora o benefício diário disso na minha vida e no dos que me rodeiam. No entanto, não é uma nova doutrina, novas diretrizes de vidas, novas regras, mas sim uma exortação para que todos se virem para um Deus vivo, cheio de amor por todos nós. Ele sabe como nos fazer viver milagrosamente, o milagre diário do novo nascimento nas profundezas dos nossos corações, por uma prática da sua lei e do seu Amor no nosso trabalho diário.

O nosso afastamento de certos círculos cristãos permitiu que Deus nos protegesse da prática de preceitos a que poderíamos ter dado razão carnalmente. Muitos fazem-nosem se aperceberem, que depois caem numa forma de cegueira religiosa em todas as coisas, em favor daqueles que os educaram espiritualmente. Pelo contrário, o Senhor levava-nos regularmente a lutar contra os principados e dominações nos lugares celestes que tinham escravizado carnalmente as nossas almas no passado, para que pudéssemos descobrir depois da vitória, reações da nossa parte dando razão não só ao Seu Espírito, mas também à Sua Lei e Amor, uma vez que isto anda de mãos dadas.

Quem quer que sejamos, só podemos derivar osverdadeiros benefícios da palavra deDeus depois de um novo entendimento dentro de nós mesmos da prática da nossa fé num interrogatório liderado pelo Espírito Santo de Deus. Por isso, descobrimos-a em benefício da vida e na facilidade de pôr em prática a palavra de Deus e não através da produção de esforços sobre-humanos. Controlamos então os resultadospela progressão dos frutos do espírito dentro de nós, os frutos que já lemos (Galates 5-22) e que são: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fidelidade, gentileza, auto-controlo.//

Não é interpretado como resultado de um resultadoque foi realizado para nós mesmos, mas como uma jornada que reconhecemos como uma boa. Significaria, de outra forma, que já atingimos a estatura perfeita de Cristo, algo em que não devemos dar a ninguém, correndo o risco de cair em idolatria.

Os vários assuntos que iremos passar juntos, durante estas poucas páginas, por isso, só comprometem a minha responsabilidade perante Deus, e não a responsabilidade daqueles que me podem trazer qualquer ensino do whatse. É por esta razão que não mencionarei mais as nossas experiências de vida com o seu contexto e as pessoas que se referem a ele, mas as nossas experiências de fé, que trouxeram uma verdadeira libertação da nossa alma, abrindo portas à prática da palavra de Deus.

O meu objetivo neste livro, noentanto, não é mostrar-lhe o milagre do batismo no Espírito Santo que todos possam viver pessoalmente. Este "milagre", porque é de facto uma obra espiritual milagrosa edivina, passa a ser uma confirmação, como uma aprovação de Deus face ao arrependimento da pessoa em si.

Por várias razões, este "milagre" passa despercebido por alguns que se sentem mal amados por Deus. Às vezes é apenasuma pequena parte de si que inconscientemente não querem dar a Deus, ou ao contrário, por tê-lo vivido por muito tempo sem realmente ter prestado atenção a ele por falta de conhecimento. Este milagre passa a ser o fenómeno de desencadear um novo nascimento que Jesus falou com Nicodemo (João 3-1/8):Mas houve entre os fariseus um líder dos judeus, chamado Nicodemo; ele veio à noite a Jesus e disse-lhe: Rabino, sabemos que você é um médico que veio de Deus; pois ninguém pode fazer estes milagres que você faz, se Deus estiver com ele.

Jesus respondeu-lhe: "Na verdade, digo-vos, se um homem não renasça, não pode ver o reino de Deus.

Nicodemus disse-lhe: Como pode um homem nascer quando é velho? Podeentrar no ventre da mãe uma segunda vez e nascer?

Jesus respondeu-lhe: "Na verdade, digo-vos, se um homem não nasce da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que nasce da carne é carne, e o que nasce do espírito é o espírito. Não se surpreenda que eu lhe tenha dito: "Deve nascer de novo." O vento sopra onde quiser, e ouve-se o som dele; mas não sabe de onde vem ou para onde vai. É o caso de quem nasce do espírito.//

O batismono Espírito Santo, portanto, é um facto óbvio queninguém podenegar, mesmo que por vezes seja desafiado por alguns professores da palavra de Deus em Jesus Cristo, que ainda não o viveram. Não voltarei, portanto, diretamente a este assunto, mas se duvidarem desta realidade espiritual, qualquer clérigo cristão católico ou protestante, para citar apenas uma das principais ordens, poderá explicá-la facilmente e demonstre-a como conforme com a palavra de Deus. Algumas congregações consideramisto verdadeiro apenas sobre os próprios servos e não sobre todos os assuntos, mas isso não muda nada para a demonstração da existência deste fenómeno espiritual. Sem entrar num conflito teológico, mas tendo vivido a manifestação domesmo quando eu não sabia a sua existência, vamos, portanto, manter apenas estas poucas palavras de (Hebreus 6- 1/2): É por isso que, deixando os elementosda palavra de Cristo, tendem ao que é perfeito, sem restabelecer as bases para a renúncia de obras mortas, a fé em Deus, a doutrina dos batizados, a deposição das mãos, a ressurreição dos mortos, e o julgamento eterno.// O autor deste texto, geralmente atribuído ao apóstolo Pedro, fala aqui de batismos, primeiro de arrependimento, chamado batismo de água ou de João Batista, do do Espírito que Jesus deu ao Espírito, e, finalmente, o batismo do fogo, que é o da santificação.

Quanto ao facto de todos poderem receber o batismo do Espírito, só olharemos para a palavra do apóstolo João sobre cada um de nós (Apocalipse 1-5/6)para aquele que nos ama, que nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue, e que nos fez um reino, sacerdotes por Deus, seu Pai,para ele ser glória e poder, para ele nos séculos! Amen!//

Aquele que depositou todaa sua confiança e deu toda a sua vida a Jesus Cristo, é um padre, ou seja, servos de Deus, quer ele seja um leigo ou um clérigo no seu trabalho diário. Por isso, procuraremos, em conjunto, ver em conjunto as várias possibilidades de emprego nas nossas próprias vidas, revelações que nos foram trazidas a nosso cargo pessoal pela Pessoa do Espírito Santo. Na verdade, mesmo queo que o Espírito Santo nos diz seja frequentemente indicativo do nosso próprio pecado para nos fazer o vencedor, aquele que receber a informação estará sujeito à dificuldade de pôr em prática de acordo com Deus na sua própria vida. Assim, o mesmo pecado cometidopor diferentes povos e revelado pelo Espírito Santo a cada um deles, a fim de os promover na purificação e libertação das suas almas, pode ser gerido de diferentes formas, de acordo com a atitude do coração de cada um, mas também e principalmente de acordo com o seu ensino aprendido.

Isto obviamente não produzirá o mesmo resultado e alguns terão muitomais dificuldade do que outros em entrar em espírito e verdade na obediência da palavra de Deus, pela fé incutida neles pelo Espírito Santo. Permanecerão então apenas na dimensão carnal dasua alma que terá vingado a palavra de Deus, mas não terá recebido do próprio Deus, a transformação que lhes permitirá viver esta palavra com um coração verdadeiro e sincero. Ele é Amor e quer fazer de nós todos os vencedores do pecado para gradualmente nos trazer à dimensão do homem feito, para a estatura perfeita de Cristo. Este é, de facto, o objetivo perseguido por Deus, quandoele nos "semeia" com o Espírito Santo.

Se concordarmos em permitir-nos ser cultivados corretamente, então esta semente produz em nós uma fertilização da qual surge um novo ser. Foi então encorajado a progredir na santificação por vitórias sobre as suas reações anteriores, não de acordo com a palavra de Deus, que até então o limitava sem necessariamente se aperceber.

"Antes de uma mulher dar à luz uma criança, deve ter sido pai. Antes, portanto, que uma pessoa dá à luz um ser humano de acordo com Deus, ele deve ter sido igualmente pai. Pela minha parte, esta é a minhaimpressão do meu batismo no Espírito Santo quanto ao meu "novo nascimento".

Enquanto escrevia estas linhas, passaram-sequase sete anos desdeque fui engendrado por esta nova semente do Espírito Santo, mas entre estes dois períodos senti-me como se tivesse permanecido no ventre da minha mãe, à espera do tempo das dores do nascimento. Eu certamente não tinha permanecido na ociosidade de um feto, mas sim na expectativa de que Deus treinasse as minhas mãos para escrever, a boca para falar, as pernas para correr. Comisso quero dizerque quando fui batizado do Espírito Santo, recebi a vida, a semente da verdade, mas aponto para a linha. Pensei que já era uma criança, pensei que já era adulta, mas tal como jó, tudo o que tinha feito era ouvir falar de Deus. Claro que tinha experimentado a fertilização deste novo nascimento, e nisto já tinha descoberto muitas coisas maravilhosas.

GENESIS 1 - 3/4


Deus diz: Que a luz seja!

E a luz era. Deus viu que a luz era boa, e Deus separou a luz da escuridão.

J'avais parallèlement reçu une soif inépuisable de la parole de Dieu, le désir profond de m'en instruire, ce même désir de le servir, mais avais-je été complètement transformé, corps, âme et esprit ?

Pour ce qui est du corps, je peux vous assurer que j'avais déjà vieilli de sept ans, et maintenant de quinze, bien que nous y reviendrons. Pour l'Esprit Saint, force m'est donnée de constater la différence avec le passé, mais pour la part d’esprit charnel, sans doute avais-je reçu la graine qui me manquait, seulement tout comme nous pouvons lire dans (Jean 12-24) : En vérité, en vérité, je vous le dis, si le grain de blé ne tombe en terre et ne meurt, il reste seul ; mais s'il meurt, il porte beaucoup de fruits.//

Et puis encore, dans (Matthieu 13-23) : Celui qui a reçu la semence dans la bonne terre, c'est celui qui entend la parole et la comprend ; il porte du fruit et un grain en donne cent, un autre soixante, et un autre trente.//

Je ne parle pas ici de ce que certains interprétant cette parole uniquement dans le sens multiplicateur de leur nature, estiment devoir se faire des émules pour plaire à Dieu, alors que nous parlons toujours pour notre part des fruits de l’esprit décrits dans Galates 5-22.

J'étais donc devenu une terre ensemencée, j’étais appelé un être né de nouveau selon Dieu, mais cette nouvelle naissance allait-elle réellement prendre racine en moi, au plus profond de mon âme et de mon esprit ? Disons tout simplement que j'étais en germination. J'étais un peu à l'image d'un édifice dont la décision de rénovation a été prise et pour lequel la pierre de base a été redressée et réinstallée sur des fondations solides. Entre ce moment et celui de l'inauguration de l'édifice, tout un programme établi par Dieu allait me faire passer par un chemin, celui de ma vie, qui allait me conduire dans cette nouvelle naissance, ce renouvellement progressif de mon âme. Je ne conteste toujours pas l'enseignement qui fait correspondre la nouvelle naissance au baptême dans le Saint-Esprit, car je pense que dans la mesure où la première pierre est posée, Dieu voit l'édifice comme étant complet. Il nous reste cependant à accepter de « déconstruire » l'ancienne bâtisse, afin que le Seigneur de nos vies la reconstruise à mesure sous forme d'édifice selon lui. Celui-ci ne sera terminé ou atteindra son niveau le plus haut, que lorsque Dieu nous reprendra près de lui. Si nous nous laissons correctement guider par le Saint-Esprit, il n’est pas celui qui brisera notre cœur, nos sentiments en mille morceaux pour faire un tri pêle-mêle et reconstruire notre psychologie selon une pyramide édifiée la tête en bas. Il retirera au contraire avec précaution, chaque pierre de l'ancienne bâtisse pour la remplacer par deux pierres de l'édifice en construction. L’une d’elle continuera de nous ressembler, car Dieu ne veut pas faire de nous des robots stéréotypés, quant-à l'autre, elle sera tout simplement une petite partie de lui-même, de sa grâce, de son Amour, que nous découvrirons alors comme une pierre précieuse et merveilleuse. Nous nous émerveillerons souvent devant elle, surpris d'en découvrir tant de bienfaits dans nos vies.

C'est déjà cela l'effet boomerang de Dieu que nous découvrirons ainsi de jour en jour, de sanctification en sanctification, de Grâce en Grâce, pas à pas sur le chemin de notre vie.

Cette vie que nous croyons diriger nous-mêmes, compte tenu de nos présomptions charnelles, n’est pourtant autre que cette pyramide construite plus ou moins à l’envers, qui s’effondre si facilement au travers des vicissitudes de la vie lorsque les limites de nos sentiments sont dépassées. Il en est ainsi parce que notre âme s’est construite par rapprochement d’images acquises dans notre enfance, sur lesquelles s’échafaude le reste de nos expériences. L’équilibre précaire de cet édifice n’apporte à celui qui l’habite, qu’une apparence de stabilité tant que la dimension vécue reste dans une dimension connue, lui permettant la survie de son corps. Cette logique est effectivement née dans les besoins égoïstes de la survie animale du corps, et nous y reviendrons.

Celle-ci ne s’est cependant pas construite seul, mais au travers d’esprits attachés à cette logique et s’y rapportant, dont nous reparlerons plus tard. Il n’y a pas de réel amour en elle, mais un égoïsme reconnaissant à celui qui nous accepte tel que « nous sommes », et par-là même, un amour charnel attaché à nous-mêmes ou ce à quoi nous considérons appartenir. Cette appartenance s’étend fort bien au groupe d’individus considéré par nous nécessaire à notre survie ou dont nous nous considérons responsables. C’est pourquoi notre amour est limité et ne nous permet pas d’atteindre la dimension annoncée par Jésus, de pouvoir aimer nos ennemis comme nous-mêmes. Parce que nous préférons lutter contre les hommes et souvent même nos frères en Christ qui ne nous ressemblent pas tout à fait, plutôt que de déployer nos efforts à lutter contre les dominations dans les lieux célestes qui nous empêche de les aimer malgré leurs différences. Nous préférons souvent jeter les autres dans les bras de Satan, plutôt qu’utiliser à bon escient les armes que Dieu nous donne pour nous-mêmes. Nous nous étonnons ensuite que Dieu ne nous suive pas dans nos voies, donnant raison à nos ennemis qui le dénigrent éventuellement ou à l’opposé qui le recherchent au même titre que nous. Nous nous trompons facilement d’ennemi, et c’est pour cette raison que nous entendons si souvent dire par ceux qui sont désabusés des comportements des gens seulement religieux : « si dieu existait... »

Au temps de mes premiers écrits, juste avant que je n’aborde ce  sujet, alors que je priais, le Seigneur me donna une vision très simple : Un gros caillou en forme de camembert, se trouvait entouré progressivement de terre formant un plan incliné jusqu'à toute sa circonférence. J'en reçu en même temps une partie de la signification et la décrivis à Marie-Claude qui était à mes côtés.

Cette pierre était le péché sur un chemin, et ce plan incliné qui se formait progressivement était la terre du chemin ramenée autour du caillou, par le travail que tout chrétien fait lorsqu’il agit humainement. Il utilise la part de vie qu’il se retire pour pouvoir passer par-dessus « son » péché sur le chemin de sa vie, et ne pas le heurter du pied, au risque de le faire trébucher.

A mesure que je parlais, j'avais l'impression que c'était le travail d'une binette et tout à la fois le travail du Saint-Esprit. Je dis alors pardonne-moi Seigneur de te comparer à une binette, mais le Seigneur m’éclaira. La binette n’était pas elle-même le Saint-Esprit, mais bien l’outil utilisé par l’ouvrier, lui-même enseigné du Saint-Esprit.

Je suppose que chacun connaît cet outil muni d’une plaque métallique presque verticale, équipée d’un manche de longueur moyenne qu’est une binette de jardinier. S'il est utilisé selon sa conception initiale, cet outil sert à deux fonctions principales : l'une à couper les mauvaises herbes qui viendraient envahir les cultures, l'autre à aérer le sol superficiellement, évitant ainsi l'évaporation de l'eau par rupture de la capillarité des couches superficielles du sol. Un proverbe ancien donne donc en cela une bonne méthode de jardinage : « Un binage vaut deux arrosages ».

Il en est de même de notre vie. Rien ne sert de l'arroser et l'arroser encore ni du Saint-Esprit, ni de la parole de Dieu, si nous ne voulons pas couper les racines de notre péché et aérer le sol de notre vie, mais le sujet n’est pas réellement là. Cette forme d'utilisation que le Seigneur m’avait donnée, de ramener la terre avoisinant un gros caillou pour l’entourer, aurait pu ne pas être trop barbare dans le terrain assez souple d'un jardin ou d'un champ, puisque la binette peu également être utilisée pour butter des légumes, telle les pommes de terres. Il se serait par contre avéré d'un emploi peu recommandé pour la propre durée de vie de l'outil, sur le dur terrain d'un chemin.

Le chemin de la vie du chrétien est souvent parsemé de ce genre de cailloux, venu des profondeurs de lui-même et réapparaissant à la surface de sa vie par des situations dans lesquelles ses réactions l’entraînent au péché. Ce chrétien, interpellé alors par sa conscience et l’interprétation de celle-ci que lui donne le Saint-Esprit sur son ancien type de comportement, peut agir de différentes manières. Celle que nous allons voir en premier et que Dieu me montrait en l’occurrence, n’était certainement pas la meilleur, mais peut-être la plus fréquente. Se sentant accusé par la comparaison entre son comportement dans cette situation et l’image reçue de sa conscience analysée par le Saint-Esprit, ne voulant sincèrement plus retomber dans ce genre d’erreur, le chrétien sincère qui ne se pause pas de questions commence de gratter la portion de vie qui l’a conduit à l’erreur, mais se console d’être toujours à Dieu. La vie avoisinant son péché, qu’il se sera retiré, lui servira de rampe d’accès pour surmonter et passer sur cette « pierre » sans le remarquer d’avantage que par une petite opposition, une nostalgie passagère. A mesure que cette personne rencontrera ce même péché dans d’autres circonstances, elle devra malheureusement pour elle, prendre de nouveau la part de vie correspondante pour toujours s’en servir comme rampe d’accès, jusqu’à entourer complètement le péché, toujours plus de vie dont elle devra se passer.

Ce chrétien aura lutté en réalité contre la chair et le sang. La chair car il aura combattu contre sa propre psychologie par peur d’être désapprouvé de Dieu ou des hommes, et se sera cru par-là, capable de surmonter sa propre construction. Il aura également lutté contre le sang de Jésus qui lui eu permis de se sentir pardonné, mais aussi contre le sien pour la part de vie qu’il se sera retiré. Tant que celui-ci restera dans des conditions de vie favorable à son équilibre, il restera dans la présomption charnelle de se croire vainqueur du péché. Il aura en fait été purement vaincu par celui-ci, qui lui aura retiré la vie d’abondance et de joie que Dieu veut donner à chacun de ceux qui le suivent. Après cette erreur fondamentale de cheminement, s’il survole son chemin par un examen de conscience, il tirera souvent une gloire d’être passé sans se heurté les pieds sur son propre péché, mais se considérera consolé par le Saint-Esprit de toute la vie perdue, parce qu’il sera satisfait de sa propre obéissance, alors que Satan se frottera les mains et le Saint-Esprit pleurera.

Si nous appliquons ce type de démarche à l’exemple concret d’un homme chrétien voulant se préserver de la tentation de la convoitise des femmes, un homme peut très bien entrer dans un monastère et vivre en ermite, complètement coupé du monde extérieur. Celui-ci pourra alors se réconforter de son triste sort, en considérant que le péché n'existe plus « en lui », alors qu’il n'aura que retiré la tentation de sa vue pour se croire libéré du péché. C’est donc le péché qui l’aura conduit à se rendre prisonnier de ses quatre murs.

Nous pouvons en réalité facilement faire de même, lorsque nous acceptons Christ dans notre vie en nous interdisant sincèrement plein de circonstances tentatrices. Nous resterons ainsi prisonniers de nos limites de vie et sans nous en rendre compte, de notre péché, puisque ce sera lui qui nous aura obligés de repousser ces limites pour nous en protéger, parfois jusqu'à ces quatre murs. Nous nous croirons peut-être libérés de ce péché car nous ne le reproduirons plus, nous pourrons même nous en vanter, mais si nous y sommes de nouveau confrontés, nous nous sentirons plus ou moins contraints de critiquer et condamner nos semblables qui le côtoient encore, plutôt que de les aimer. Nos critiques ne seront d'ailleurs pas nécessairement en accord avec la réalité de notre cœur, tentés lui-même parfois par ce péché.

Ceux qui agissent ainsi sont obligés de s’imposer : Telle circonstance m'entraîne au péché « je » retranche tout ce qui va avec, un peu de terre, de vie. Telle autre m'entraîne également, « je » condamne encore tout ce qui va avec, encore plus de terre, plus de vie et encore et encore, jusqu'aux quatre murs. Ce ne sont alors que des règles, des philosophies qui ne changent rien au cœur, ni à l'âme. Dans leur grande majorité, ces règles seront sans doute bonnes, puisque tirées généralement de la loi de Dieu, mais elles n'apporteront que règles sur règles, règles sur règles, règles sur règles.

Cela créera bien évidemment beaucoup de déséquilibres dans une vie que Dieu voudrait équilibrée, beaucoup de condamnations dans une vie que Dieu voudrait pleine d'amour, beaucoup d'orgueil dans une vie que Dieu voudrait pleine d'humilité. Chaque fois en effet que nous nous plaçons du haut du péché que nous venons de surmonter, nous surplombons et critiquons tous ceux qui se vautrent dans la boue, dans le trou de la vie que nous venons de nous ôter, quand bien-même ceux-ci bénéficieraient-ils de cette vie sans commettre le péché. Un homme pourra par exemple regarder une femme sans la convoiter, quel mal y a-t-il à cela ? Celui qui par contre, dans la présence d'une femme ne pourra s'empêcher de la convoiter, trouvera en général une bonne raison pour critiquer premièrement la femme, objet de sa convoitise, mais également celui qui, sans commettre un péché de convoitise, se tiendra éventuellement en la présence de cette femme. Si cet homme considère avoir charge d'âmes, ne croyez-vous pas qu'il interdira vigoureusement de regarder une femme à ceux qui le suivront ?

Celui-ci ne sait pourtant pas que le cours de sa vie lui réservera des intempéries, comme il en est pour chacun. Celles-ci viendront raviner son travail. Il recommencera alors de gratter, gratter et gratter encore son chemin, sa vie, afin de mieux faire disparaître le caillou, le péché, par peur souvent d’être découvert par ses compatriotes.

Comme vous l'avez sans doute déjà compris, cela n'a rien à voir avec le travail du Saint-Esprit, même si c'est alors lui qui a révélé le péché de convoitise à l'homme que nous venons de prendre en exemple. Ce travail n'est autre que celui d'une personne souvent sincère, mue par un esprit de religiosité. Il se dissimule derrière un semblant de mortification, voire une mortification totale pour se donner des airs de piété, alors qu'il peut être l'opposé dans son cœur. C'est en réalité chasser la vie pour ne plus commettre le péché, plutôt que chasser le péché pour hériter de la vie.

Si nous en prenons conscience assez rapidement, le travail à refaire ne sera pas trop important et ne portera pas trop à conséquences. Malheureusement, certains ne s'en sortiront jamais et comme les Pharisiens au temps de Jésus, iront généralement jusqu'à condamner leurs semblables, les lapidant au moins verbalement. Que beaucoup se rassurent cependant, car Dieu donne toujours une nouvelle chance à celui qui s'est trompé, s'il désire absolument rester dans la vérité, et la lui demande humblement.

La vie est en effet un éternel recommencement comme beaucoup le disent, et chaque jour nous repassons tous plus ou moins par le même chemin que la veille. Le travail, les rencontres, les dépenses, le manger, le boire, que sais-je encore, tout ce qui fait de la vie notre vie. Si nous avons trop tassé la terre autour de cette pierre en forme de camembert, à mesure que nous passerons et repasserons alentour, le plan incliné s'affaissera et la pierre de notre péché commencera de nouveau à nous accrocher les pieds. Si nous voulons rester vrais devant Dieu sans subterfuge aucun, de même que nous aurions pu le faire la première fois, nous le pourrons alors de nouveau. Dieu ne nous tiendra jamais rigueur d’une bonne attitude, et le Saint-Esprit nous conduira alors à la repentance, au pardon de notre péché et à la libération de cette pierre dans notre âme. Si nous sommes restés sincères devant les hommes et devant Dieu lui-même, mais pas entièrement véritables selon notre cœur, le Seigneur ne risque pas de nous rejeter le jour où nous viendrons à lui tels que nous sommes en toute vérité. C'est ainsi qu'il nous désire, que nous ayons deux jours ou vingt ans de vie chrétienne, n’ayons donc pas peur de la vérité de cœur, elle vaut mieux que toute apparence, si petite soit-elle.

Après avoir eu cette vision, une autre particularité m'interpellait sans que je n’eusse véritablement l’explication, et pendant plusieurs jours je restai dans la prière à ce sujet, demandant à Dieu la compréhension : Ce caillou en forme de camembert n'était initialement que posé sur ce chemin, et n'était en rien enfoncé dans le sol. Lorsque j’en eu la révélation, je compris soudain que ce caillou ne faisait pas partie intégrante du chemin, mais que c’était le travail harassant de l'ouvrier qui l’en avait rendu solidaire. C’était lui qui l’avait assimilé à lui-même. Dans les circonstances présentes de ce péché ressurgi sur un chemin, le but poursuivi par le Saint-Esprit, était de rendre vainqueur la personne concernée, en la guidant à rejeter au loin, hors de son chemin, hors de sa vie, ce caillou, ce péché qui ne faisait pas partie intégrante de sa vie. N'oublions pas en effet que nos péchés sont pardonnés en Jésus- Christ pour tout pécheur qui s'en repent et n’en garde pas la culpabilité. Nous y reviendrons, cela va de soi.

Cette façon d'agir, de perdre la vie environnante au péché pour mieux passer dessus, est par excellence le piège le plus commun dans lequel tombent beaucoup de personnes sincères devant Dieu. Elles cherchent par-là à lui être agréables, ainsi qu'à leurs compagnons de route et tout leur environnement chrétien en général. Pour la presque totalité des remises en cause de mes trois premières années de vie chrétienne, j'étais pour ma part tombé dans ce piège, n'échappant malheureusement pas à la majorité. J'étais toutefois resté très réservé quant-à la quantité de « terre », de vie à me séparer pour pouvoir faire disparaître mes cailloux, mes péchés et pouvoir les surmonter. Ce fut une circonstance que Dieu laissa faire dans ma vie, mais que Satan utilisa dès les premières tentations. Orage après orage, ma vie utilisée se ravina rapidement et toutes les règles, les philosophies, les préceptes que j'avais alors très sincèrement adoptés n'y changèrent rien. Je commençais alors de me battre contre moi-même, contre mes péchés, cherchant à respecter au mieux ces règles que je voyais au moins pour la grande majorité, conformes à la parole de Dieu. Il m'était cependant impossible de les suivre de cœur, et ne pas me heurter les pieds dans mon péché si je restais vrai avec moi-même, donc sans hypocrisie de cœur.

Plus les mois passaient et plus je devais me battre; plus le chemin me paraissait de nouveau difficile et de plus en plus même, je commençais d'interpréter la parole de Dieu à l'avantage de mes opinions et parfois même du péché.

Nous ne nous étendrons pas encore sur chacun des détails énoncés dans la première partie, puisque notre sujet présent reste dans la généralité des rapports entre le Saint-Esprit et nous. Je faisais cependant à l'époque comme je sais que beaucoup font, je contraignais mon âme, encouragé en cela par certains prêches plus condamnateurs du pécheur que du péché. Ces paroles m’avaient conduite à accepter certains bons préceptes comme une chose accomplie en moi, alors que je n’avais fait que leur donner raison religieusement, c’est-à-dire dans ma psychologie charnelle.

Si nous avons abordé ce sujet de la religiosité conjointement à ce que veut nous apporter le Saint-Esprit, c'est afin de bien faire la différence entre ce que Jésus veut faire dans nos vies, et ce que souvent les hommes en font. D'une part, nous pour nous-mêmes, et c'est sur ce point que nous devons nous attarder individuellement, mais également parfois certains de nos conducteurs spirituels pour nous. Je ne dirai pas qu'il est mauvais pour un conducteur d'être un bon exemple pour ceux qui l'entourent, mais si c'est afin que ses ouailles lui ressemblent ou adoptent les mêmes attitudes, il y a danger et peut être danger de mort. Si, sous prétexte de l'unité de l'esprit il y a uniformité d'actions ou de comportements, attention danger. De même que dans un orchestre tous les instruments jouent ensemble la même mélodie, ils ne produisent pas tous le même son. Nous devons absolument agir de même, et ne pas accepter de perdre notre identité en devenant plus ou moins les copies de certains de nos conducteurs. Imaginez un peu un violon cherchant à ressembler à un saxophone, et se vanter de sortir un son lui ressemblant. C’est ce que nous faisons devant Dieu si nous agissons en adoptant des règles que nous voyons bonnes chez l’autre, mais dans un cœur non renouvelé par le Saint-Esprit. Nous dissimulons notre péché derrière certaines attitudes trompeuses, car même si nous les voyons conformes à la parole de Dieu, cela ne veut pas dire qu'elles sont le résultat de notre attitude de cœur dans nos propres vies. Si donc nous vivons une bonne attitude extérieure avec un cœur partagé : Ne vivons-nous pas là un vrai mensonge permanent ?

Nous savons tous que Jésus a dit de Satan qu’il est le père du mensonge, car la vérité n’est pas en lui, (voir Jean 8-44) et son premier mensonge est de faire croire qu'il n'existe pas. Le second est de nous faire confondre ce péché avec nous-mêmes, à cause de la part de notre âme restée dans cette dimension. Le troisième est de nous faire croire à la nécessité de nous retirer la vie correspondante au péché pour le recouvrir, car nous n’y avons ainsi plus accès, le conservant à jamais dans notre âme.

Nous conserverons en mémoire cette façon de cultiver notre âme comme étant celle de la porte large qui ne conduit qu’à la médiocrité, mais jamais au bénéfice de vie que Dieu veut nous donner en abondance. Celui qui aura agit ainsi, l’aura peut-être fait se sentant condamné par ses actes mauvais et en aura-t-il eu trop honte pour les confesser et s'en repentir devant Dieu, cherchant sincèrement à ne plus le reproduire devant les hommes qui l’en auraient eux-mêmes condamner. Peut-être ??? Peut-être aussi parfois n'aura-t-il tout simplement pas eu l'intention réelle de perdre totalement cette erreur, la vie lui paraissant impossible sans cette « tolérance », et n'aura-t-il fait que la dissimuler à la vue des autres chrétiens pour pouvoir continuer de marcher avec eux, le reste des règles lui convenant.

Ces suppositions ne nous appartiennent pas, car chacun reste responsable de ses actes devant Dieu. Il faut cependant savoir une chose : Le Saint-Esprit n’est J A M A I S l'accusateur de nos âmes, même s'il se trouve souvent être le révélateur de nos faiblesses en rapport entre nos comportements et la parole de Dieu. C'est encore une fois Satan qui est l'accusateur. Le Saint-Esprit ne nous a pas été donné comme accusateur qui nous contraindra d'agir, car Jésus nous l'a dit (Matthieu 11-29/30) prenez mon joug sur vous et recevez mes instructions, car je suis doux et humble de cœur, et vous trouverez du repos pour vos âmes. Car mon joug est aisé, et mon fardeau léger.//

Notre âme est devenue, la terre qui a reçu la bonne et parfaite semence du Saint-Esprit, ne la cultivons pas selon les méthodes ancestrales de Caïn, l'apportant comme une justification de notre bonne conduite devant Dieu ! (Genèse 4-2/8) Elle (c’est à dire Eve) accoucha encore de son frère Abel. Abel devint berger de petit bétail et Caïn cultivateur. Au bout d'un certain temps, Caïn apporta des fruits du sol comme offrande à l'Eternel. Abel, lui aussi, apporta des premiers nés de son petit bétail avec leur graisse. L'Eternel porta un regard favorable sur Abel et sur son offrande; mais il ne porta pas un regard favorable sur Caïn ni sur son offrande. Caïn fut très irrité, et son visage fut abattu.

L'Eternel dit à Caïn : Pourquoi es-tu irrité, et pourquoi ton visage est-il abattu ? Si tu agis bien tu relèveras la tête, mais si tu n'agis pas bien, le péché est tapi à ta porte, et ses désirs se portent vers toi : Mais toi domine sur lui. Cependant Caïn adressa la parole à son frère Abel et comme ils étaient dans les champs, Caïn se dressa contre son frère Abel et le tua.//  

Ce n’est pas par hasard que Dieu nous laissa dès le commencement de la Genèse cet exemple de Caïn et Abel, car celui qui cultive lui-même son âme comme nous venons de le voir, restera toujours celui qui retournera vers l’autre la parole que Dieu lui adresse, jusqu’à le lapider au moins de la langue. Dieu veut certes que nous dominions sur notre péché, c'est évident, mais pas par nous-mêmes, il sait que cela nous est impossible. Il s'attend simplement à notre accord à laisser faire celui qui l'a déjà vaincu : JÉSUS. Il connaît en effet quelle est la fin de celui qui, aussi sincère puisse-t-il être, veut résister au péché par sa propre force, cultiver sa « terre »  par lui-même, quand bien même celui-ci en aurait été enseigné du Saint-Esprit. Caïn n'en avait-il pas été enseigné de Dieu lui-même ?

Je dirai plus encore, celui qui a été enseigné de ses mauvaises actions par le Saint-Esprit, ne sera tenu que pour plus responsable devant Dieu, d'une mauvaise gestion de la situation. Pourquoi cela ? Parce que le Saint-Esprit n'est pas seulement là pour lui faire prendre conscience de ses erreurs pour qu'il les enterre, Il est là surtout pour conduire l'intéressé sur le chemin de la vérité. Il le fera de diverses façons, et c’est bien là le merveilleux de découvrir les miracles développés par Dieu pour nous amener à la compréhension de nos mauvais aiguillages. C'est bien pour cela que le Seigneur nous l'a donné et non pour que nous apparaissions aux yeux des autres comme étant des surhommes sans péché, alors qu'ils ne sont que mieux dissimulés à leur regard, n'en ayant nous-mêmes été que mieux avertis dans des situations plus précises.

La sincérité est pourtant l’une des premières choses que Dieu demande à celui qui s’avance vers lui, (2 Corinthiens 1-12) : Car notre sujet de gloire, c'est le témoignage de notre conscience, que nous nous sommes conduits dans le monde, et surtout à votre égard, avec une Sainteté et une SINCERITE qui viennent de Dieu, non pas avec une sagesse charnelle, mais avec la Grâce de Dieu.//

Nous dirons donc alors la sincérité, OUI, absolument indispensable, et je crois que nous pourrons même ajouter, sans sincérité, sans honnêteté, rien ne peut être juste devant Dieu. Attention toutefois, la sincérité seule est absolument insuffisante, elle doit toujours être accompagnée de l'Esprit de Vérité, comme il est dit dans (Jean 8-31/32) : Jésus dit alors aux Juifs qui avaient cru en lui: Si vous demeurez dans ma parole, vous êtes vraiment mes disciples; vous connaîtrez la vérité et la vérité vous rendra libre.//

Ce qui rend libre n’est donc pas la sincérité, mais la vérité. Il est bien évident que le Seigneur nous parle ici de la vérité « vrai », celle de Dieu, mais quand pourrons-nous nous laisser comparer par le Saint-Esprit, afin de nous rendre compte si « Notre » vérité est véritablement celle de Dieu ?

Lorsque nous serons V R A I S, N O U S - M E M E S !!! Seulement à ce moment là !

A ce moment là S E U L E M E N T, le Saint-Esprit pourra nous montrer notre différence de comportement, comparé à celui de Jésus; notre différence de motivation et la Sainte motivation de Dieu. Attendons-nous alors à lui, car il ne tardera pas si nous sommes d'accord de faire sa volonté tout en restant vrais. Il ne nous révélera pas notre péché pour nous en accuser, mais pour nous bénir, pour que nous en soyons libérés.

Cela veut-il dire que nous devons continuer de pécher pour que le Seigneur nous le révèle ? Surtout pas, bien au contraire, car nous devons vouloir ne plus pécher, mais nous reconnaître tel que nous sommes, sans orgueil, dans l'humilité de notre condition humaine. Nous ne devons pas non plus faire d'introspection pour déceler une faille de notre vie qui pourrait nous piéger, mais nous attendre seulement à Dieu, sachant que si nous péchons de nouveau dans le même domaine, nous en demanderons pardon, et encore pardon, sans jamais capituler à couvrir le péché, désirant autant que nous le pourrons ne pas laisser de place à celui-ci.

Quand nous en serons à ce point, nous aurons simplement commencé de prendre conscience d'un certain déphasage entre notre vérité et celle de Dieu, un déphasage entre notre cœur et celui de Dieu. Nous ressentirons déjà les prémices de la révélation de notre erreur, la source de celle-ci. Nous efforcerons-nous alors de nous en protéger par quelque subterfuge ? Nous retirerons-nous la part de vie qui va avec cette part d'erreur, de peur d'être reconnus par d'autres comme vivant dans le péché ? SURTOUT PAS !

Nous commencerons d'abord par nous asseoir, et mesurerons avec l'aide de Dieu dans la prière et parfois le jeune, tout ce que cela suppose en nous de changement; si nous en avons la motivation pure selon Dieu. En effet (Luc 14-28) nous dit: Car, lequel d'entre vous, s'il veut construire une tour, ne s'assied pas d'abord pour calculer la dépense et voir s'il a de quoi la terminer... //

Combien le Temple du Saint-Esprit que nous sommes nous-mêmes, vaut-il plus qu'une simple tour. Combien plus devons-nous alors prendre le temps de mesurer toutes les conséquences visibles que cela impose pour nous ! La précipitation et la témérité ne sont jamais bonnes conseillères. Il est vrai qu'à partir de ce moment nous commencerons généralement de prendre conscience qu'un pardon sera sans doute nécessaire, comme nous en reparlerons au chapitre suivant. Si nous avons créé un tort chez d'autre, il faudra en demander pardon, voir même les réparer si cela nous est possible, et au minimum en demander pardon au Seigneur, puisque tout péché est d'abord commis contre Dieu. Satan le sait pertinemment, attendu que c'est dans le but de nous couper de Dieu qu'il nous y incite lui-même. C'est pourtant là qu'intervient la sincérité, l’honnêteté devant Dieu à rester vrai malgré ce qui nous en coûtera, et comme j'en entendis moi-même le conseil par l’excellant message d'un pasteur Camerounais : Seigneur tu vois mon mauvais cœur, je ne peux aspirer à perdre tout cela, tu sais que j'en suis parfaitement incapable par moi-même. « Seigneur je veux bien croire que tu peux m'en rendre capable, mais je t'en prie, vient à mon secours, donne m'en à la fois le « désir » et le « faire ». Le désir parce que je comprends bien que c'est ta parole, et malgré tous mes efforts, je ne peux y aspirer complètement; et le « faire » parce que je sais que je n'en aurai pas la force seul. » (Philippiens 2-13) nous dit à ce sujet: Car c'est Dieu qui opère en vous le vouloir et le faire selon son dessein bienveillant.// Sachons donc nous en remettre à lui, mais aussi le lui demander d’un cœur sincère. Notre prière sera alors le moteur d’un miracle dont nous serons sous peu spectateurs. Dans cette attente nous pourrons dormir tranquilles sur vos deux oreilles, car Jésus exauce TOUJOURS ce genre de prières et de miracle. Ce ne sera pas forcément immédiatement, mais attendons-nous à lui. Dans cette attente ne nous inquiétons pas puisque nous lui avons demandé, mais restons surtout dans la vérité de nous-mêmes, tel que nous sommes. Recherchons simplement à conserver la communion avec Dieu, le cœur toujours repentant si nous reproduisons la même faute.

Un jour, souvent au moment le plus inattendu, nous nous verrons près d'agir à notre habitude dans pareille situation, et nous comprendrons miraculeusement ce qui nous incitait d'agir ainsi. Nous dirons alors : Ah ! Non ! Seigneur ! Et nous aurons la force de ne pas agir. Jésus a vaincu la TENTATION, c'est son Esprit en nous qui vaincra la nôtre. Le travail en nous sera-t-il terminé ? Parfois oui, parfois  non, mais nous reviendrons plus loin à ce « quelque chose » qui porte un nom et qui nous incitait d'agir de mauvaise façon.

Le Saint-Esprit n'est pas celui qui veut nous montrer notre péché afin de nous en accuser, mais bien au contraire afin de nous indiquer le chemin de facilité à suivre Jésus, sans plus commettre le péché. Souvenez-vous de ce chemin dans une forêt vierge que nous avions pris comme exemple dans le premier chapitre. Il est beaucoup plus simple de le suivre, plutôt que de s'en frayer un autre à côté. Le labyrinthe de notre âme ne ressemble-t-il pas à une forêt vierge ?

Le Saint-Esprit est notre ami, notre compagnon de route, notre compagnon de chaque jour, de tous les instants. Celui qui aspire à nous prévenir de toute pierre, de tout péché qui pourrait entraver notre chemin, afin que nous ne nous y blessions plus. Pour qu'il puisse nous les montrer et nous aider à nous en débarrasser, il ne faut pas les enterrer et se présenter alors à Dieu, comme Caïn le fit. Le travail harassant d'un mauvais ouvrier n’est jamais une justification de notre bonne volonté devant Dieu, et n’apporte jamais un résultat  comparable à ce qu'il fait lui-même à son image. (Genèse 1-27) : Dieu créa l'homme à son image: Il le créa à l'image de Dieu. Homme et femme il les créa.//

Si donc il nous créa à son image, qu'avons-nous à craindre de redevenir nous-mêmes ? Nous sommes en réalité encore une fois les jouets de Satan qui nous incite à croire que nous devrons alors nous sacrifier, nous mortifier à l'image que nous avons eue parfois de certaines personnes très « respectées », mais aussi souvent frappées de religiosité. Celles-ci préfèrent souvent s'en tenir à la rigueur plutôt qu'à la vie, comme le faisaient les pharisiens au temps de Jésus. (Jean 5-39/40) Vous sondez les écritures, parce que vous pensez avoir en elles la vie éternelle : Ce sont elles qui rendent témoignage de moi. Et vous ne voulez pas venir à moi pour avoir la vie !//

Qu'avons-nous à craindre de nous laisser guider par le Saint-Esprit, Dieu ne nous aima-t-il pas au point de donner pour nous son propre fils ? Il le fit pour notre bonheur en sacrifice pour nos péchés à la Croix de Golgotha où Jésus dit alors, « Père pardonne leur », mais aussi, « TOUT EST ACCOMPLI ! »

Qu'attendons-nous donc de plus ?

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